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19/12/2007

Alterações Metabólicas no Hiv/Aids e suas Relações com o Estado Nutricional

Alterações no metabolismo da energia, proteína, lipídios e carboidratos têm sido descritas em pacientes com HIV/AIDS desde o início da epidemia. Com o surgimento da terapia anti-retroviral potente, o estado nutricional e a sobrevida melhoraram dramaticamente. No entanto, desde a introdução destas novas terapias, mais anormalidades metabólicas tem sido descritas, algumas semelhantes e outras conflitantes com aquelas observadas em anos anteriores.Cada uma destas alterações têm conseqüências diretas e indiretas no estado nutricional dos portadores de HIV/AIDS. Este trabalho revisa as alterações no metabolismo energético e de macronutrientes presentes em indivíduos portadores de HIV/AIDS e suas implicações no estado nutricional, já que, quando associada às anormalidades metabólicas, a manutenção/recuperação do estado nutricional dos portadores do HIV/AIDS torna-se um desafio ainda maior para os profissionais de saúde, principalmente para o nutricionista.A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma epidemia mundial que tem gerado grandes esforços de autoridades públicas e profissionais de saúde para contê-la e melhorar o prognóstico e a qualidade de vida de pessoas vivendo com o HIV/AIDS (UNAIDS/WHO, 2002). Desde o início da epidemia observaram-se anormalidades no metabolismo de energia, proteína, lipídios e carboidratos. A infecção pelo HIV é uma doença complexa e progressiva, na qual, uma série de fatores (o próprio HIV, infecções oportunistas, a resposta imune do hospedeiro e a terapia anti-retroviral), podem mediar alterações metabólicas tanto direta como indiretamente (Salas-Salvadó & Garcia-Lorda, 2001).Com o surgimento dos novos agentes anti-retrovirais (TARV – terapia anti-retroviral potente), a sobrevida e a qualidade desta melhoraram dramaticamente. No entanto, desde a introdução destas novas terapias, mais anormalidades metabólicas tem sido descritas, algumas semelhantes e outras conflitantes com aquelas observadas em anos anteriores. Cada uma destas alterações têm conseqüências diretas e indiretas no estado nutricional dos portadores de HIV/AIDS. As múltiplas interações entre esses fatores, combinadas com a predisposição individual, podem explicar, em parte, as diferenças nas anormalidades metabólicas descritas desde o surgimento da AIDS (Salas-Salvadó & Garcia-Lorda, 2001).O conhecimento e o entendimento destas anormalidades metabólicas são de fundamental importância na prática profissional do nutricionista em clínica, para embasar e nortear a conduta deste profissional, já que, é de sua atribuição, a “assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e em nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos” baseado no estado nutricional e clínico dos pacientes.


Autor

Dra. Nice Gabriela Alves

Nutricionista do Hospital Universitário de Brasília e da Secretaria de Saúde do DF.

Um comentário:

metum disse...

já ouviu falar nos dissidentes da hipótese hiv=aids. eles dizem que o hiv nao é a causa da aids portanto nao é uma doença infeciosa.