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19/12/2007

CIÊNCIA...



A Atuação dos Probióticos na Resposta Imunológica

O objetivo do estudo é revisar na bibliografia cientifica informações sobre a atuação dos probióticos e sua seguridade, principalmente para o uso em crianças soropositivas. Os probióticos são microorganismos vivos que apresentam efeito benéfico ao hospedeiro, equilibrando a flora intestinal e, assim, melhorando seu desempenho no organismo. Os efeitos benéficos dos probióticos vêm sendo estudados, e observou-se uma ampla atuação na prevenção e/ou coadjuvante no tratamento de diversas patologias, inclusive melhorando a resposta imunológica, o que pode vir a ajudar na melhoria da qualidade de vida das crianças portadoras da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS).A microflora intestinal desempenha inúmeras funções no organismo humano, muitas das quais ainda estão sendo desvendadas; mas são consideráveis as evidências de seu desempenho na proteção do organismo contra infecções e outras doenças, por bloquear a colonização de microrganismos patógenos e estimular a resposta imunológica local. Efetua diversas atividades enzimáticas, contribui para o fornecimento de vitaminas e minerais e participa no metabolismo de substâncias que fazem parte da circulação entero-hepática, facilitando a digestão e, provavelmente, induzindo à regularização dos movimentos peristálticos. (Penna et al/2000)O organismo tem um mecanismo próprio para o controle e regulação do número de bactérias para manter seu equilíbrio. No entanto, muitos destes fatores estão alterados devido às patologias apresentadas pela criança e uma grande carga de medicamentos – principalmente no caso das crianças soropositivas - impossibilitam a manutenção da flora intestinal, deixando um déficit em sua função gastrointestinal; ocasionando, enfim, uma maior suscetibilidade à colonização de bactérias patogênicas e vírus (Trabulsi, Sampaio/1999).Devido a esta função da flora microbiana intestinal e sua difícil manutenção, sugere-se que o uso freqüente de probióticos em humanos promova benefícios tais como: balanceamento da flora intestinal, o aumento da tolerância e da digestão da lactose, a atividade anticarcinogênica, modulação do sistema imunológico, principalmente em crianças, auxiliando no tratamento da diarréia (Silva, Stamford/2000; Neumann et al/1998). Penna et al. (2000) e Sampaio (2001), referem-se também à ação dos probióticos na diarréia associada à imunodepressão, como a AIDS.A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS) é atualmente um dos mais importantes problemas de saúde pública no mundo. No Brasil, o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde (2002) revela o grande percentual de crianças com AIDS – já diagnosticada, são 7.846 casos; o que nos leva cada vez mais a pesquisar modos de melhorar a qualidade de vida destas pessoas. (Dados preliminares obtidos até 30/06/01)A AIDS tem se apresentado principalmente em crianças nos primeiros anos de vida. Causada em sua quase totalidade por transmissão materno-infantil, as manifestações clínicas da doença se caracterizam pela presença de infecções oportunistas, decorrentes da imunodeficiência causada pelo HIV (Succi,1998). A desnutrição protéico-energética (DPE) é comum nestes pacientes, e acarreta a falência de crescimento (que varia de 20 a 80% sua incidência), e é um indicador sensível para a progressão da doença, pois contribui para a freqüência e severidade das infecções vistas na AIDS por comprometimento da função imunológica; além disto, estas crianças apresentam déficit na curva pondero- estatural (Z-scores), de acordo com o estudo de Leandro-Merhi et al de 2000. Como causa multifatorial da DPE, a diminuição no consumo de alimentos – anorexia causada pela maioria dos remédios e distúrbios do trato gastrointestinal, alterações no metabolismo intermediário, má absorção de nutrientes (principalmente carboidratos e minerais), aumento da permeabilidade intestinal e as infecções crônicas ou recorrentes. Estas crianças já iniciam a vida com uma desvantagem: a privação ao aleitamento materno, devido ao risco elevado de transmissão através do leite materno em qualquer fase da infecção, além da medicação recebida (Fawzi e Villamor,1998; Succi,1998; Dankner et al.,2001; Guarino et al, 2002).De acordo com as últimas pesquisas científicas realizadas, é de grande importância estarmos à par de todas as utilizações dos probióticos. Neste caso o artigo enfocará a disponibilidade dos produtos lácteos e fermentados industrializados, de consumo oral; qual a sua ação na saúde da criança, e principalmente tentar avaliar a utilização destes produtos para beneficiar as crianças soropositiva, para evitar a diarréia crônica, desnutrição e retardo na curva de crescimento e, uma possível melhora na resposta imune do organismo; assim como a definição e os tipos de cepas mais utilizados em probióticos.


Autores

Dra. Lívia T. de Oliveira

Nutricionista, Pós graduanda do curso de Terapia Nutricional pela UFSC


Dra. Sônia M. M. Batista

Nutricionista, Mestre em Ciência dos Alimentos pela UFSC, Professora do Pós Graduação em Terapia Nutricional da UFSC

Alterações Metabólicas no Hiv/Aids e suas Relações com o Estado Nutricional

Alterações no metabolismo da energia, proteína, lipídios e carboidratos têm sido descritas em pacientes com HIV/AIDS desde o início da epidemia. Com o surgimento da terapia anti-retroviral potente, o estado nutricional e a sobrevida melhoraram dramaticamente. No entanto, desde a introdução destas novas terapias, mais anormalidades metabólicas tem sido descritas, algumas semelhantes e outras conflitantes com aquelas observadas em anos anteriores.Cada uma destas alterações têm conseqüências diretas e indiretas no estado nutricional dos portadores de HIV/AIDS. Este trabalho revisa as alterações no metabolismo energético e de macronutrientes presentes em indivíduos portadores de HIV/AIDS e suas implicações no estado nutricional, já que, quando associada às anormalidades metabólicas, a manutenção/recuperação do estado nutricional dos portadores do HIV/AIDS torna-se um desafio ainda maior para os profissionais de saúde, principalmente para o nutricionista.A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) é uma epidemia mundial que tem gerado grandes esforços de autoridades públicas e profissionais de saúde para contê-la e melhorar o prognóstico e a qualidade de vida de pessoas vivendo com o HIV/AIDS (UNAIDS/WHO, 2002). Desde o início da epidemia observaram-se anormalidades no metabolismo de energia, proteína, lipídios e carboidratos. A infecção pelo HIV é uma doença complexa e progressiva, na qual, uma série de fatores (o próprio HIV, infecções oportunistas, a resposta imune do hospedeiro e a terapia anti-retroviral), podem mediar alterações metabólicas tanto direta como indiretamente (Salas-Salvadó & Garcia-Lorda, 2001).Com o surgimento dos novos agentes anti-retrovirais (TARV – terapia anti-retroviral potente), a sobrevida e a qualidade desta melhoraram dramaticamente. No entanto, desde a introdução destas novas terapias, mais anormalidades metabólicas tem sido descritas, algumas semelhantes e outras conflitantes com aquelas observadas em anos anteriores. Cada uma destas alterações têm conseqüências diretas e indiretas no estado nutricional dos portadores de HIV/AIDS. As múltiplas interações entre esses fatores, combinadas com a predisposição individual, podem explicar, em parte, as diferenças nas anormalidades metabólicas descritas desde o surgimento da AIDS (Salas-Salvadó & Garcia-Lorda, 2001).O conhecimento e o entendimento destas anormalidades metabólicas são de fundamental importância na prática profissional do nutricionista em clínica, para embasar e nortear a conduta deste profissional, já que, é de sua atribuição, a “assistência dietoterápica hospitalar, ambulatorial e em nível de consultórios de nutrição e dietética, prescrevendo, planejando, analisando, supervisionando e avaliando dietas para enfermos” baseado no estado nutricional e clínico dos pacientes.


Autor

Dra. Nice Gabriela Alves

Nutricionista do Hospital Universitário de Brasília e da Secretaria de Saúde do DF.

21 TRUQUES PARA COMPRAS SAUDÁVEIS


Caros amigos, li esta matéria no site do Instituto de Cardiologia de Porto Alegre e achei bem interessante, porque trata de saúde e portanto resolvi colocá-la no meu blog pra vocês também terem acesso, espero que gostem...Abraço, Peneloppe Vida.





21 truques para compras saudáveis





A geladeira e os armários vazios ou a falta de um ingrediente na hora de preparar uma receita são sinais de que você precisa ir ao supermercado. Muitos não se importam em realizar esta tarefa, já para outros é algo extremamente cansativo, mas o fato é que não há escapatória. Então leia atentamente as nossas dicas e vamos às compras!

1) Antes de sair de casa faça uma lista com tudo que precisa comprar e guie-se por ela no supermercado, assim você evitará compras de alimentos desnecessários.
2) Não vá ao supermercado com fome, pois dessa maneira fica difícil controlar o impulso de comprar alimentos calóricos e gordurosos.
3) Leia os rótulos dos produtos. Lá você encontra informações importantes, a respeito dos ingredientes contidos nos alimentos, como "contém glúten" para quem tem doença celíaca, teor calórico dos alimentos, quantidade de nutrientes, vitaminas e minerais. Muito cuidado com os alimentos "diet" e "light", pois nem sempre são melhores opções, além de serem mais caros. Compare com o produto convencional e veja se vale a pena, de acordo com o que você deseja.
4) Fique atento ao prazo de validade dos alimentos, principalmente se eles estiverem em promoção ou com um preço muito abaixo do normal, pois, muitas vezes nestas situações, os alimentos estão com a data de validade próxima do vencimento.
5) Varie a alimentação. Aproveite os lançamentos de produtos para não cair na rotina de comer sempre a mesma coisa. Pesquise novos produtos nas prateleiras. A cada dia surgem novidades.
6) Prefira os produtos naturais aos industrializados. Evite comprar pratos prontos, prefira prepará-los em casa, assim você terá pratos mais saudáveis.
7) Compre muitas frutas para fazer sucos. Eles são mais saborosos e saudáveis que os industrializados. Caso você tenha que optar pelos sucos industrializados, prefira as versões light ou sem açúcar.
8) Se possível, deixe para comprar as verduras e legumes nas feiras livres, em que as hortaliças são mais fresquinhas e você tem mais variedade de tipos e preços.
9) Compre temperos e especiarias naturais, como manjericão, alecrim e orégano, para dar mais sabor aos pratos. Dispense molhos gordurosos e engordativos. Eles acrescentam muitas calorias nas preparações. Uma salada aparentemente inofensiva, mas cheia de molho, pode conter calorias demais.
10) Evite passar no corredor de doces e salgadinhos, pois com as guloseimas à vista fica mais difícil resistir às tentações. Caso você more com outras pessoas que fazem questão destes alimentos, compre uma quantidade pequena. Cuidado com as bolachas recheadas, pois fornecem muitas calorias, além da maioria conter gordura trans em sua composição.
11) Observe o estado da embalagem dos produtos. Fique atento com qualquer alteração, como caixa amassada, lata estufada, vidro trincado ou plástico perfurado. Escolha outro produto que esteja com a embalagem íntegra.
12) Verifique nos produtos congelados se na superfície existem placas de gelo encobrindo a embalagem. Caso isso ocorra, evite levar o produto, pois é sinal de que o mesmo foi descongelado e por algum motivo novamente congelado.
13) Deixe sempre os alimentos resfriados ou congelados por último. Com isso, eles ficarão um tempo menor expostos à temperatura ambiente e com risco menor de contaminação ou deterioração.
14) Prefira os alimentos em água e não em óleo, o valor calórico destes últimos é muito maior, além de conter alta concentração de gorduras.
15) Opte pelos pães com fibras, pois são mais nutritivos, auxiliam no bom funcionamento do intestino. Existem vários pães integrais, de centeio, e outros, na versão light, com menos calorias.
16) Dê preferência às carnes magras e brancas, as quais possuem menos gorduras, são mais saudáveis e conseqüentemente possuem menos calorias.
17) Quanto mais amarelo for o queijo, maior quantidade de gorduras e mais calorias, portanto prefira os queijos brancos, requeijão light. Dê preferência aos leites e iogurtes desnatados, são menos calóricos e têm menor teor de gordura.
18) Se você não consegue ficar sem refrigerante, opte pelos lights. Mas não se esqueça que o ideal é evitar o consumo excessivo de qualquer refrigerante. Prefira beber água, sucos de frutas naturais, água de coco e chás.
19) Tanto no carrinho como na hora de embalar, evite misturar produtos de limpeza com alimentos. Ao colocar no carrinho, já separe por gênero: produtos de limpeza, higiene pessoal, comestíveis, etc.
20) Se você faz suas compras mensalmente, cuidado na hora de armazenar as compras quando chegar em casa. Coloque os alimentos da compra anterior na frente, para serem consumidos primeiro, já que a data de validade está mais próxima do vencimento, deixe os novos para serem consumidos por último, assim você evita prejuízos.
21) Após realizar as compras, procure ir direto para casa. Evite ficar muito tempo com as compras no carro. Principalmente no verão, quando a temperatura está muito quente, colocando em risco a integridade dos alimentos perecíveis, resfriados e congelados.
Fonte: http://www1.uol.com.br/cyberdiet/colunas/071119_nut_compras.htm

12/12/2007

PARA PENSAR...




"ANTES NOS ESCONDÍAMOS PRA MORRER, HOJE APARECEMOS PRA VIVER".


Houve um tempo em que não se podia falar em HIV/AIDS, parecia que tudo de errado estava relacionado a doença. As pessoas associavam a doença diretamente a promiscuidade e ao uso descarado de drogas. Todos que eram infectados, estavam condenados a receber um rótulo de promíscuos e viciados. Não adiantava lutar por direitos que não existiam, bastava pensar em uma pessoa soro positiva para se pensar em algo ilícito.

A AIDS durante algum tempo foi um mal que a sociedade lutava pra esconder como uma mancha negra no histórico da humanidade e mais ainda, foi um tabu para aqueles que estavam condenados a encarar o júri social apesar de já terem sobre seus ombros o fardo pesado de uma pena de morte imposta pela doença.

Para um portador de HIV não interessava se ele desenvolvia o vírus ou não, bastava saber o diagnóstico para ter ali uma determinação de que era o fim: fim da vida, dos amores, da saúde, da felicidade, do convívio social. Muito disso, a sociedade impunha com a discriminação e o terror pelo medo disfarçado de se tornar uma sociedade doente, talvez por isso algumas pessoas famosas fizeram questão de divulgar a doença e alertar a sociedade que este não era um mal que poderia ser mascarado, e que também não pertencia a uma única classe, cor, grupo etc., mas que atingia a todos e que ninguém estava livre de um dia fazer parte das tristes estatísticas sobre HIV e a AIDS.

Síndrome da Imunodeficiência Adquirida; deficiência essa, de compreensão, de solidariedade, de amor, enfim, uma deficiência que aos poucos foi sendo superada e que ainda hoje lutamos para exterminá-la. Atualmente, já são muitas as conquistas, temos um dia próprio para o combate a doença, um dia para reflexão e vivemos um pouco melhor da doença social que nos humilhava e nos proíbia de sair as ruas. Hoje viver com HIV é mais possível graças a luta e a superação de algumas barreiras sociais. Quebramos as patentes das empresas de medicamentos, fazemos campanhas, mostramos nossas caras nas ruas, gritamos alto e temos um sistema de saúde todo idealizado, planejado para nossa assitência e finalmente, adquirimos o direito de aparecer e viver mais. Somos, senão o primeiro ou único, um dos poucos países com uma política própria de combate, prevenção e tratamento a AIDS no mundo. Deixamos de nos esconder pra morrer, e estamos aparecendo pra viver.

11/12/2007

Direitos dos portadores de HIV/AIDS

Atendendo a algumas solicitações de esclarecimento, fui buscar informações relevantes quando aos direitos dos portadores de HIV. Gostaria de esclarecer que não sou formada em Direito e que não passo de uma simples curiosa, portanto todas as informações que estou divulgando aqui foram retiradas de documentos aos quais qualquer cidadão tem acesso e de alguns sites relacionados ao HIV podendo qualquer pessoas interessada acessá-los, ok? Adorei as solicitações, e as dúvidas, por favor não parem de questionar, sugerir e opinar, vocês são muito importantes e cada palavra sua aqui, é uma ordem...ok? Abraço, Peneloppe Vida.
As informações abaixo foram colhidas do site do governo federal sobre DST (www.aids.gov.br).

Existe legalmente alguma facilitação para saque do FGTS por portadores do vírus?

Seguem os direitos trabalhistas dos portadores:


· 2208/96 apensado ao 913/91 - Permite a movimentação do FGTS na hipótese do trabalhador e seus dependentes forem portador do HIV; · 4343/98 - Permite ao titular movimentar a conta vinculada do FGTS caso ele ou seus dependentes sejam HIV+; · 2319/00 apensado ao 1856/99 - Dispõe sobre a estabilidade de emprego do portador do HIV ou aids; · 2839/00 - Autoriza o saque do PIS e PASEP pelos titulares e quando dependentes apresentarem aids; · 3310/00 com apensos 3334/00; 3361/00; 3371/00; 3394/00; 4159/01; 4938/01; 4977/01 - Permite a movimentação do FGTS para tratamento de saúde de parentes em 1.º grau do titular acometido da aids; · 3334/00 - Permite ao titular sacar o saldo do FGTS para tratamento de saúde de seus descendentes, ascendentes e colaterais até 3.º grau acometidos de aids; · 3361/00 - Permite ao titular movimentar a conta vinculada do FGTS caso ele ou seus dependentes sejam HIV+; · 3371/00 - Permite ao titular movimentar a conta vinculada do FGTS caso ele ou seus dependentes sejam HIV+; · 3394/00 - Cria hipótese de saque do FGTS em casos em que o titular ou seus dependentes forem acometidos por doenças e afecções especificadas pela lista do MS e TEM; · 4058/01 - Dispõe sobre a estabilidade de emprego do portador do HIV; · 4938/01 - Permite ao titular movimentar a conta vinculada do FGTS caso ele ou seus dependentes sejam pacientes HIV+ ou de doença terminal; · 4948/01 - Permite ao titular movimentar a conta vinculada do FGTS caso ele ou seus dependentes sejam HIV+, portadores de doença grave, pagamento de mensalidade escolar e amortização de financiamento de crédito estudantil; · 4977/01 - Permite a movimentação da conta vinculada do FGTS no caso do empregado ser HIV+ ou acometido por doenças crônicas

Ao portador do vírus é garantido o direito ao sigilo em seu meio profissional?

Sim, um portador do vírus tem o direito de manter em sigilo a sua condição sorológica no ambiente de trabalho, como também em exames admissionais, periódicos ou demissionais. Ninguém é obrigado a contar sua sorologia, senão em virtude da lei. A lei, por sua vez, só obriga a realização do teste nos casos de doação de sangue, órgãos e esperma

Um soropositivo pode, diante de sua condição, pleitear antecipação de decisões em causas judiciais em andamento?

Não existe embasamento legal que dê prioridade às pessoas com HIV no julgamento de processos judiciais. A pessoa pode ter HIV e não desenvolver a Aids, que é uma doença que exige atenção redobrada. No início da epidemia as pessoas com Aids tinham baixa expectativa de vida e por isso muitos advogados buscavam uma analogia com relação a prioridade para as neoplasias malignas para solicitar prioridade para essas pessoas. Hoje com os medicamentos e tratamento correto a pessoa com HIV e Aids pode ter uma vida normal. Nesse sentido, como nas várias situações, avaliando a grave necessidade como em razão de alimentos e benefícios sociais, é possível solicitar urgência com uma exposição de motivos direcionada ao juízo

Quanto ao imposto de renda, há alguma possibilidade do soropositivo ser isento de pagá-lo?

Sim, mas a isenção do imposto de renda dos proventos de aposentadoria, reforma e pensão, recebidos por portadores de doença grave, está condicionada à comprovação. Para efeito de reconhecimento de isenção, a doença deve ser comprovada mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, devendo ser fixado o prazo de validade do laudo pericial, no caso de doenças passíveis de controle.(Lei nº 9.250, de 1995, art. 30; RIR/1999, art. 39, §§ 4º e 5º; IN SRF nº 15, de 2001, art. 5º, §§ 1º e 2º)Doenças consideradas graves para fins de isenção -São isentos os rendimentos relativos à aposentadoria, reforma ou pensão (inclusive complementações) recebidos por portadores de tuberculose ativa, alienação mental, esclerose múltipla, neoplasia maligna, cegueira, hanseníase, paralisia irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante), contaminação por radiação, síndrome da imunodeficiência adquirida (aids) e fibrose cística (mucoviscidose).(RIR/1999, art. 39, XXXIII; IN SRF nº 15, de 2001, art. 5º, XII)Os rendimentos recebidos de aposentadoria ou pensão, embora acumuladamente, não sofrem tributação por força do disposto na Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, inciso XIV, que isenta referidos rendimentos recebidos por portador de doença grave. A isenção aplica-se aos rendimentos de aposentadoria, reforma ou pensão, inclusive os recebidos acumuladamente, relativos a período anterior à data em que foi contraída a moléstia grave, desde que percebidos a partir:· do mês da concessão da pensão, aposentadoria ou reforma, se a doença for preexistente ou a aposentadoria ou reforma for por ela motivada; · do mês da emissão do laudo pericial que reconhecer a doença contraída após a aposentadoria, reforma ou concessão da pensão; · da data em que a doença for contraída, quando identificada no laudo pericial emitido posteriormente à concessão da pensão, aposentadoria ou reforma. A comprovação deve ser feita mediante laudo pericial emitido por serviço médico oficial da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.(Lei nº 7.713, de 1988, arts. 6º, XIV e XXI, e 12; Lei nº 8.541, de 1992, art. 47; Lei nº 9.250, de 1995, art. 30; RIR/1999, art. 39, XXXI, XXXIII e § 6º; IN SRF nº 15, de 2001, art. 5º, §§ 2º e 3º; ADN Cosit nº 19, de 2000).É isenta do imposto de renda a complementação de aposentadoria, reforma ou pensão, recebida de entidade de previdência privada, Fundo de Aposentadoria Programada Individual (Fapi) ou Programa Gerador de Benefício Livre (PGBL), exceto a pensão decorrente de doença profissional, observado o disposto na pergunta 258.(Lei nº 7.713, de 1988, art. 6º, XXI; Lei nº 8.541, de 1992, art. 47; RIR/1999, art. 39, § 6º; IN SRF nº 15, de 2001, art. 5º, § 4º).Por fim, os valores recebidos a título de pensão, em cumprimento de acordo ou decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, estão contemplados pela isenção de portadores de moléstia grave.(RIR/1999, art. XXXI, 39; ADN Cosit nº 35, de 1995)

Em relação a seus direitos, como deve proceder judicialmente um soropositivo?

Caso haja qualquer violação dos direitos e garantias, como, por exemplo, à dignidade humana, o soropositivo deve proceder como qualquer outro cidadão. É preciso procurar um advogado ou um serviço de assistência jurídica gratuita (caso a pessoa seja economicamente carente e não possa, comprovadamente, pagar os honorários de um advogado).

Em caso de contribuição interrompida ao INSS (contribuição passada e atual suspensão), um portador do vírus pode readquirir o vínculo e pleitear aposentadoria?

Em caso de interrupção do recolhimento das contribuições por parte do contribuinte individual, ele será considerado devedor pela Previdência , caso não solicite a suspensão de sua inscrição. Feita a suspensão por motivo de impossibilidade de continuação dos pagamentos, a qualquer momento o contribuinte poderá reabilitar a sua inscrição, voltando a pagar em dia as contribuições necessárias. No caso de inadimplência (paralização do recolhimento das prestações previdenciárias e a não suspensão da inscrição), o contribuinte será caracterizado como devedor, só podendo formular qualquer pleito à previdência se colocar em dia suas contribuições.

Em caso de demissão, como um soropositivo deve proceder? Existe legalmente alguma salvaguarda ao portador do vírus?

Se a sorologia for o motivo da demissão, o soropositivo poderá buscar na justiça seus direitos, por ser vítima de discriminação (proibida por lei), cabendo ao mesmo apresentar provas dessa atitude. Poderá propor ação trabalhista, com pedido de liminar, para ser imediatamente reconduzido ao cargo ou função originária, com o pagamento de todos os salários referentes ao período de seu afastamento, corrigidos monetariamente, cumulando estes pedidos com o pedido de ressarcimento moral e a anulação em definitivo do ato rescisório do contrato de trabalho. Porém, se a demissão estiver relacionada a outros motivos tais como: redução do quadro, faltas seguidas injustificadas, cargo extinto, problemas de operacionalidade; não há nenhuma salvaguarda ao portador do vírus. Procure uma consultoria jurídica para maiores esclarecimentos sobre o caso.

Os portadores do HIV têm direito à isenção de que taxas e impostos?

Em geral, o fato de ser soropositivo não exime o cidadão de pagar taxas e impostos. Quanto à isenção de IPVA ou à aquisição de casa própria, por exemplo, não há qualquer benefício para aquele que porta o HIV ou é doente de aids (para o último caso, consulte a Caixa Econômica Federal pelos telefones CEF: São Paulo (11) 6612 1600 ou 0800 574 0101 para demais regiões). Porém, há alguns casos, como o Imposto de renda, em que há particularidades que definem o benefício da isenção. Do mesmo modo, em caráter local pode haver legislação própria de apoio ao portador do vírus quanto a alguns direitos especiais. Em alguns lugares, por exemplo, o portador pode ter o direito de utilização de transporte público gratuito. Os projetos de assessoria jurídica gratuita de organizações da sociedade civil poderão fornecer maiores esclarecimentos quanto a essa questão.

A soropositividade pode ser causa de uma eventual demissão?

Não. Caso esta seja a causa da demissão, é possível ao portador do HIV propor ação judicial com o objetivo de ser reintegrado ao trabalho e, ao mesmo tempo, de ser indenizado por danos morais. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) garante estabilidade no emprego a portadores do HIV, enquanto ele não for afastado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)."Durante o período de estabilidade, esses empregados não poderão ter seus contratos de trabalho rescindidos pelo empregador, a não ser em razão de prática de falta grave, por mútuo acordo entre o empregado e o empregador, com assistência do sindicato da categoria profissional, ou por motivo econômico, disciplinar, técnico ou financeiro". A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do TST concedeu essa garantia ao empregado portador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (aids). Em seu voto, acolhido pela SDC, o ministro Rider de Brito observa que a Seção "tem mantido reiteradamente a garantia de emprego ao portador do HIV, por entendê-la justa, evitando a despedida motivada pelo preconceito, assegurando o emprego daquele que corre o risco de ser marginalizado pela sociedade, permite-lhe manter suas condições de vida até que eventualmente ocorra o afastamento determinado pelo sistema previdenciário". O TST já criou jurisprudência sobre a matéria em inúmeras decisões similares, garantindo a manutenção do emprego aos portadores da aids, exceto nos casos citados acima. (RODC 58967/2002).

A descoberta do vírus pode servir de garantia no caso de uma eventual demissão?

Não existe estabilidade no emprego ao portador do HIV. O tratamento é o mesmo para qualquer servidor, independente de sua sorologia, condição social, raça, etc. No entanto, a lei proíbe demissão arbitrária ou sem justa causa ao soropositivo, pois poderá caracterizar discriminação. A garantia ao emprego e aos direitos de um portador do vírus são, eminentemente, os mesmos das pessoas negativas para o HIV. Assim, não poderá ser demitido simplesmente por portar o HIV, mas por outro motivo que seja justificável.

Como um soropositivo deve proceder para pleitear aposentadoria pelo INSS?

Para a concessão da aposentadoria, o INSS tem alguns parâmetros. Entre eles, está o estado de saúde do paciente e o tempo de recebimento do auxílio saúde. Geralmente, após 02 anos de auxílio doença, o médico responsável pelas perícias encaminha o paciente para a aposentadoria. A assistente social do local onde o paciente faz o tratamento poderá auxiliá-lo melhor quanto a esta questão. Para maiores esclarecimentos, ler a Norma Técnica de Avaliação da Incapacidade Laborativa Para Fins de Benefícios Previdenciários em HIV/aids.

A quem um portador do vírus deve recorrer para maior esclarecimento sobre seus direitos?

Muitas organizações da sociedade civil oferecem serviços gratuitos de apoio jurídico a portadores do vírus e a pessoas que convivem com portadores. As Universidades e Faculdades que têm curso de Direito também poderão ajudar o paciente com aids que tiver o seu direito violado. Vinculados aos cursos de Direito, os escritórios modelo de advocacia gratuita existem para orientar e patrocinar ações para pessoas com carências como essa.

Onde devo ir para conseguir o auxílio-doença?

Para requerer o benefício, deve-se comparecer a um Posto do Seguro Social do INSS. O valor do benefício de auxílio-doença corresponderá a 91% do salário-de-benefício, não podendo ser inferior a um salário-mínimo e nem superior ao limite do salário-de-contribuição. O benefício cessa quando da recuperação da capacidade para o trabalho, comprovada por médico perito do INSS ou pela transformação em aposentadoria por invalidez.

10/12/2007



SEJA FELIZ E LIBERTE-SE DE SEUS MEDOS DIGA
NÃO AO PRECONCEITO!
VIDA POSITIVA É SER POSITIVO ATÉ NA ATITUDE
SEJA INTELIGENTE, TENHA ATITUDES POSITIVAS!

SARCOMA DE KAPOSI - O QUE É?


O Sarcoma de Kaposi é uma das doenças que mais ouvimos falar quando sabemos das manifestações da AIDS (SINDROME DA IMUNODEFICIÊNCIA ADQUIRIDA), mas o que é afinal esta doença, quais seus sintomas e como se manifesta?


O Sarcoma de Kaposi é um tumor maligno do endotélio linfático, e recebeu este nome por ser descrita e estudada pelo cientista húngaro Moritz Kaposi, em 1872, em Viena que deu-lhe o nome de sarcoma múltiplo pigmentado idiopático.

Os seus sintomas são lesões de cor arroxada, planas ou elevadas e com uma forma irregular, hemorragias causadas por lesões gastro-intestinais, a dificuldade de respirar por causa des lesões pulmonares e escarros com sangue também por lesões pulmonares.

Esta doença se manifesta principalmente em pessoas imunodeprimidas como transplantados, Em 1981, a aparição de vários casos em homossexuais marcou o primeiro alarme em relação a uma nova epidemia identificada, a sida (AIDS). Detectaram-se partículas virais do tipo herpético em tecidos e em biopsias. Também se reconheceram elementos que não o vinculavam ao citomegalovirus (CMV), detectando-se antigénios moderado e tardios, CMV DNA e CMV RNA em cultivos de células de Sarcoma de Kaposi por diversos métodos.

Em 1994 Chang e outros autores demonstraram finalmente a presença de um vírus herpes associado chamado VHH-8 ou KSHV (Kaposi's sarcoma herpes virus), e depressa foi decifrada a sequência genética.
Investigações posteriores têm produzido um importante conjunto de conhecimentos sobre o vírus e sobre as patologias que produz de que esta é apenas uma. O sarcoma de Kaposi só se desenvolve quando o
sistema imunitário está deprimido, como ocorre na sida, o que parece associada uma variante específica, a debilidade das células de defesa do organismo.

Existem 5 apresentações diferentes para o Sarcoma de Kaposi:


A do tipo Clássica: foi a primeira a ser descrita e apresenta-se principalmente nos homens acima de 60 anos. Tem maior ocorrência na região Oriental Mediterrânea, Península Itálica e Balcânica e Ilhas Gregas, e apresenta-se em forma cutânea (pele), principalmente nos membros inferiores (pernas e pés) e é indolor.


A do tipo endêmica foi principalmente relatada nas regiões da África Central e Oriental e Afecta os homens 10 a quinze vezes mais que as mulheres. Em homens de idade avançada o curso pode ser semelhante à forma clássica, mas em pessoas mais jovens apresenta-se como um cancro muito mais agressivo, disseminado, com lesões multifocais (distribuídas) que no mínimo implicam as vísceras e afectando os gânglios linfáticos. Uma forma rara (5% dos casos) afecta crianças com a mesma frequência para ambos os sexos. Nessas regiões onde a seroprevalência do VHH-8 (vírus herpes) , (reveladora da taxa de infecção) supera pelo menos os 50% os homens adultos. Não obstante não há uma correlação perfeita entre os sos parâmetros, sendo a incidência baixa em agumas regiões onde a prevalência é extrema.


A do tipo pós-transplante, sobretudo de rins, em paciente que receberam tratamentos imunosupressores, como os que são utilizados para evitar a rejeição de órgãos transplantados. A incidência do sarcoma de Kaposi é nestas pessoas superior a 500 ou 1000 vezes mais elevada que na população em geral. A infecção pelo VHH-8 pode ser anterior ao trasplante ou uma das consequências do mesmo.


A que mais nos interessa aqui e a qual falei no início deste texto é a quarta forma, e é associada ao VIH. Foi precisamente a ocorrência de num curto espaço de tempo de um número inusitado de casos entre homens homossexuais da Califórnia (Estados Unidos da América) que alertou para o aparecimento da Sida ou AIDS. Nos países desenvolvidos a introdução de terapias antiretrovirais altamente activas reduziram a sua incidência, mas nos países onde a prevalência de ambos os vírus (VHH-8 e VIH) e os recursos sanitários escassos, o sarcoma de Kaposi converteu-se na forma de cancro mais comum, representando em alguns mais de 50% dos cancros.


Todos os tipos de sarcoma de Kaposi são causados por infecção com o vírus herpes humano tipo 8 (HHV8), o qual é transmitido por via sexual ou parentérica. Meses antes do aparecimento das lesões tumorais há um pico de virémia do HHV8 que conduz à produção de anticorpos específicos. Recentemente foi descrito um quadro clínico que envolve exantema em associação com a seroconversão com o HHV8 (Andreoni et al. 2002).
Em doentes infectados com o HIV o Sarcoma de Kaposi é uma doença definidora de SIDA. Tem sido observados quadros com evolução muito agressiva, conduzindo à morte, sobretudo em doentes com infecção HIV com imunossupressão grave não tratada. Nesses casos a sobrevida média após o diagnóstico tem sido um ano. Desde a introdução da HAART em 1996 que a frequência do Sarcoma de Kaposi tem diminuído acentuadamente nas pessoas infectadas com HIV (atingindo o decréscimo 90% no departamento de dermatovenereologia do Hospital Universitário de Frankfurt) e o curso clínico da doença melhorou também de forma acentuada. Em muitos casos é possível a estabilização ou completa remissão dos tumores apenas pela reconstituição imunitária e diminuição da carga viral. De todas as terapêuticas eficazes a HAART eficiente é a escolha indicada.


Ao contrário do que sucede na forma clássica em que as lesões surgiam predominantemente nas pernas dos homens idosos, o Sarcoma de Kaposi associado ao HIV não tem localização anatómica preferencial. Pode surgir em qualquer local da pele, mas também por surgir nas membranas mucosas orais, genitais ou oculares. Os achados típicos são inicialmente máculas ou nódulos violáceos, solitários ou escassos, que têm predilecção pelas linhas de tensão da pele.
O curso clínico posterior é muito variável, as máculas ou tumores podem manter-se inalterados durante anos, ou crescer rapidamente em poucas semanas e disseminar-se. O crescimento rápido pode provocar dor intensa e hemorragia que causa uma coloração esverdeada da pele circundante que pode ser muito notória. A evolução destas lesões podem ainda incluir a necrose central com consequente ulceração que sangra facilmente. As lesões em placa ou nodulares, habitualmente acompanhadas de edema extremo, podem confluir e originarem tumefacções extremas das extremidades ou face. Na cavidade oral o palato duro é atingido frequentemente. Após o eritema inicial surgem placas e nódulos que ulceram e sangram facilmente. Estas lesões podem surgir até na região genital, por exemplo no prepúcio ou na glande, com o aspecto de placas infiltrativas.
O diagnóstico do SK na pele e mucosas efectua-se habitualmente com base nas seguintes características clínicas:


1. Máculas ou nódulos de cor violácea
2. Distribuição pelas linhas de tensão da pele
3. Coloração esverdeada (como das contusões) em torno da lesão tumoral
4. Edema circundante
5. Disseminação das lesões, possivelmente com atingimento mucocutâneo.


Este quadro é especialmente característico em doentes com infecção por HIV ou outro tipo de imuno-supressão.


A agressividade do sarcoma de Kaposi associado ao HIV pode variar enormemente. Para além de nódulos ou máculas isoladas que se podem manter inalterados durante vários anos, também há formas rapidamente progressivas com disseminação cutânea e atingimento ganglionar ou visceral. Se não for tratado um tumor infiltrativo agressivo pode conduzir à morte em semanas. No sarcoma de Kaposi pulmonar mostrou-se o crescimento monoclonal do tumor. A introdução da HAART melhorou significativamente o prognóstico dos doentes com Sarcoma de Kaposi. Mesmo doentes com Sarcoma de Kaposi extenso e envolvimento visceral atingem remissão completa (sem outro tipo de tratamento!).


Se o Sarcoma de Kaposi for diagnosticado em doentes que ainda não forma tratados para infecção HIV ou já forma tratados mas de momento não estão a ser, é indispensável iniciar HAART (ver o capítulo da HAART). Se a carga viral puder ser diminuída (idealmente abaixo do limite de detecção) e ocorrer reconstituição imunitária com aumento dos linfócitos CD4+, em muitos doentes o Sarcoma de Kaposi estabiliza ou até regride completamente.


A quimioterapia possui riscos específicos paras as pessoas infectadas com HIV. A hipoplasia medular resultante da quimioterapia pode agravar a imunodeficiência celular associada ao HIV e provocar o aparecimento de infecções oportunistas potencialmente letais. Para manter a qualidade de vida do doente, tanto quanto possível, só se trata o sarcoma de Kaposi associado ao HIV com quimioterapia na presença de sintomas como a dor, rápida progressão do tumor e/ou envolvimento visceral.


Portanto, o Sarcoma de Kaposi pode ser extremamente letal para portadores de HIV que desenvolveram ou não AIDS. É importante contudo que haja mesmo que com a infecção por HIV, o uso contínuo de preservativos pelo portador afim de evitar a reinfecção e a contaminação com outras doenças como o HPV, Sifílis e outras DST´s que pode tornar mais favoráveis o desenvolvimento de doneças como o Sarcoma de Kaposi e outras doenças também mortais.


Fonte: informações extraídas de wikipédia e http://www.drashirleydecampos.com.br/


HIV E AIDS - DIFERENÇA E DOENÇAS RELACIONADAS A AIDS

Qual a diferença entre Infecção por HIV e AIDS ?

Nos estágios iniciais da doença, muitas pessoas nem mesmo sabem que estão infectadas pelo HIV. De fato, mais da metade não desenvolve sintomas durante a infecção aguda; esses, ocorrem em geral 2 a 3 semanas após o contágio e se assemelham aos sintomas de gripe, tais como febre, dores articulares e musculares, dor de garganta e queda do estado geral, porém podem ser mais graves, requerendo hospitalização.
Duas a seis semanas após o contágio é desencadeada resposta imunológica contra o vírus, a qual será capaz de controlar a proliferação inicial do vírus, mas é incapaz de eliminá-lo por completo do organismo. Desta forma se desenvolve infecção latente, com destruição progressiva das células de defesa (principalmente dos linfócitos T CD4) do organismo. Esse período é, na maior parte das vezes, assintomático. Com a progressão da infecção, a pessoa fica mais suscetível às doenças relacionadas à queda de imunidade.
AIDS e doenças relacionadas à AIDSQuando o número de linfócitos CD4 situa-se abaixo de 200 células por milímetro cúbico de sangue, considera-se que o indivíduo tem AIDS, de acordo com a definição americana. Nesses pacientes, podem se manifestar várias doenças, incluindo tipos específicos de infecção denominadas "oportunistas" e outras doenças relacionadas à AIDS. Muitas pessoas descobrem que estão infectadas pelo HIV quando consultam um médico por causa de uma doença que na verdade é uma patologia relacionada à AIDS.
Os estudos mostram que o tempo médio desde a infecção pelo HIV até o desenvolvimento de doenças relacionadas à AIDS é de aproximadamente 10 anos. Mostram também amplas diferenças: cerca de 10% das pessoas infectadas pelo HIV progridem para a AIDS dois a três anos após a infecção, enquanto 5% a 10% dos indivíduos apresentam números estáveis de células CD4 e nenhum sintoma mesmo após 12 anos ou mais.


Texto extraído do site http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/sua_saude/aids/informacao/doenca/aids1.html

NOTÍCIAS

UNICEF E MTV LANÇAM WEBSITE PARA TIRAR DÚVIDAS SOBRE PREVENÇÃO À AIDS E OUTRAS DOENÇA SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

(NOTÍCIA PUBLICADA EM 7/12/2007 PELA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS DA AIDS) O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e a MTV Brasil criaram um website para tirar dúvidas e testar os conhecimentos dos adolescentes e jovens sobre Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis (DST). O objetivo é estimular e aumentar o conhecimento sobre as formas de proteção dessas doenças. O endereço eletrônico do site é www.mtv.com.br/xpress e já pode ser acessado. O site Xpress traz informações em forma de questionário que ajuda o jovem a avaliar seu comportamento diante do HIV, estimulando a realização do teste de HIV, caso ele tenha se exposto a alguma situação de risco. Se, ao final, o jovem chegar à conclusão que precisa fazer o teste, um link vai redirecioná-lo para a página do Ministério da Saúde, onde ele encontra o endereço dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) no Brasil. O site traz ainda informações e curiosidades, como um pequeno histórico da camisinha que, segundo registros, já era usada pelos egípcios muito antes de Cristo. O adolescente pode tirar dúvidas sobre a diferença do HIV e da Aids e receber muitas outras informações. A linguagem e a programação visual foram construídas de forma atrativa para facilitar a comunicação com o público jovem. E a cada resposta dada pelos jovens, são apresentados trechos do vídeo Xpress, em que jovens brasileiros, mexicanos e jamaicanos falam abertamente sobre as principais questões que os afetam, incluindo, sexo, pobreza, violência de gênero e participação social. O vídeo foi lançado por todas as emissoras da MTV no mundo no dia 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids. O filme Xpress dá continuidade ao programa Sexpress Yourself, veiculado pela MTV no ano passado. O Xpress foi criado dentro do contexto da campanha global multimídia Staying Alive, lançada em 1998. Essa é uma parceria entre a MTV, o UNICEF e outras organizações, que busca enfrentar a discriminação associada ao HIV/aids e, da mesma maneira, oferecer condições para que os jovens adotem comportamentos mais seguros.

Fonte: UNICEF

NOTÍCIA

REMÉDIOS PARA HIV PERDEM EFETIVIDADE DE FORMA MAIS LENTA, DIZ ESTUDO
NOTÍCIA PUBLICADA EM 9/12/2007


A perda de efetividade em cada um dos três grandes tipos de anti-retrovirais é mais lenta na prática clínica rotineira do que se acreditava até agora, de acordo com um artigo publicado na revista científica britânica "The Lancet". O relatório afirma que a descoberta representa uma grande notícia para o planejamento dos programas de tratamento do HIV no mundo em desenvolvimento, onde se prevê que nos próximos anos os remédios que não fazem parte de nenhum desses grupos principais ainda não estarão à disposição dos soropositivos. Os três tipos de anti-retrovirais mais importantes --os inibidores da protease, os inibidores da transcriptase reversa e os não-nucleosídeos-- suprimem a atividade ou a replicação do HIV. A perda de efetividade do tratamento anti-retroviral triplo acontece quando pelo menos um produto de cada um dos três tipos principais deixa de dar resultado do ponto de vista virológico. O estudo Dirigidos por Andrew Phillips, do hospital londrino Royal Free e professor na Universidade College Medical School, os cientistas analisaram o alcance da falha de mais de um remédio de cada tipo. Para isso, eles estudaram os dados de 7.916 pacientes, com uma média de idade de 36 anos e que começaram o tratamento anti-retroviral com a combinação de pelo menos três remédios. Eles descobriram que em 167 pacientes houve uma perda de eficácia de mais de um remédio do tratamento triplo em algum momento dos dez anos de pesquisa, o que situa o risco de desenvolvimento de resistência em 9,2%. Resultados positivos Posteriormente, cem pacientes (60%) registraram pelo menos uma carga viral abaixo das 50 cópias do HIV por mililitro --o nível mais baixo detectável--, o que prova que as drogas ainda retêm algo de sua atividade virológica, apesar de perder sua eficácia. No momento da perda de eficiência dos três tipos de anti-retrovirais, em 90% dos 167 doentes foi observada uma falha de sete ou mais remédios dos diferentes grupos, e o risco de morte depois de um período de cinco anos ficou em 10,6%. De acordo com os autores do relatório, há provas de que a percentagem de pacientes que desenvolvem resistência aos anti-retrovirais foi reduzida, enquanto os remédios e a experiência com seu uso melhoraram. Em comentário que acompanha o estudo, Edward Mills e Jean B. Nachega, da Universidade British Columbia do Canadá e da Johns Hopkins University (EUA), respectivamente, advertem sobre a necessidade de ampliar o acesso a remédios "alternativos, menos tóxicos e mais acessíveis" em cada um dos três tipos de anti-retrovirais nos países em desenvolvimento. "O HIV continuará conosco no futuro imediato, por isso precisamos dar resposta" às necessidades dos pacientes de todos os países do mundo para, em alguns anos, "poder olhar para trás e perguntar-nos se realmente fizemos tudo o que esteve a nosso alcance".

Fonte: Folha Online

09/12/2007

UOL TEM SALA DE BATE-PAPO PARA HIV +



Em busca de informações e dados que complementassem minhas pesquisas sobre HIV, procurei manter contato com portadores de HIV e em busca disso, pude constatar que o único provedor que encontrei na internet que têm sala de bate-papos (chat) on-line com um grupo exclusivo para portadores de HIV é o UOL. Por essa atitude, gostaria de parabenizar a UOL e dizer que com merecimento a sala é um sucesso e o trabalho pela cidadania e pelo respeito mútuo pode ser evidenciado e que com certeza essa é uma contribuição muito importante para a sociedade.


Peneloppe Vida

ALGUMAS INFORMAÇÕES BÁSICAS SOBRE HIV

O que é HIV?

O HIV (Human lmunnedeficiency Virus), sigla que em português quer dizer - Vírus da Imunodeficiência Humana, como outros vírus é um agente causador de distúrbios no organismo. O HIV tem "atração" (tropismo) pelas células do sistema imunológico.
Ele interfere nas células que nos protegem contra infecções, deixando o organismo indefeso, sem proteção a alguns tipos de doenças.
A infecção pode acontecer durante uma relação sexual anal, vaginal ou oral; uma transfusão de sangue, uso de agulhas e seringas contaminadas, feridas ou cortes em pele ou mucosas.
O HIV ainda pode ser passado através da “transmissão vertical”, que é quando a mãe é infectada e passa o HIV na hora do parto ou pelo aleitamento para o filho .
Quais são as formas de transmissão do HIV?
O HIV é transmitido de PESSOA para PESSOA de três maneiras:
Quando o sêmen ou fluido vaginal de uma pessoa infectada entra em contato com a mucosa (membrana) da vagina, pênis ou reto.
Quando a pele é penetrada por uma agulha, ou outro instrumento cortante que tenha restos de sangue de uma pessoa infectada pelo HIV. É particularmente um grande risco compartilhar a mesma agulha e seringa entre os usuários de drogas.
O HIV também pode ser transmitido de uma mãe infectada para seu bebê, por meio da placenta antes do nascimento, durante o parto, ou pelo aleitamento materno após o nascimento.
Na transfusão de sangue, existe a possibilidade de infecção, se o sangue estiver contaminado.
Algumas pessoas têm maior probabilidade de contrair o HIV?
-Sim. Depende de seu comportamento. Alguns comportamentos/atividades representam um risco maior de contrair o HIV do que outros e incluem:
- Pessoas que praticam sexo sem proteção, como ter relações sexuais sem camisinha (feminina ou masculina).
- Pessoas que já têm outras DST e continuam mantendo relações sexuais sem proteção.
- Usuários de drogas injetáveis que compartilham agulhas e seringas.
Algumas situações fora do controle da pessoa podem colocá-la em risco. São elas:
- Receber injeções com agulhas usadas ou não esterilizadas adequadamente.
- Receber uma transfusão de sangue sem que este tenha sido testado.
- Crianças nascidas de mãe HIV positivas.
Como o HIV causa diminuição das defesas do organismo?
Cada vírus tem "afinidade" por um tipo de célula para se instalar e se multiplicar, por exemplo, o vírus que causa hepatite tem afinidade pelas células do fígado, o que causa caxumba, pelas glândulas parótidas e o HIV tem uma "atração" especial pelo linfócito T, que é responsável pelo comando do sistema imunológico (sistema de defesa). Ele também sente atração pelos monócitos e células do sistema nervoso.
Para se reproduzir, o HIV entra dentro do linfócito T4, auxiliado por uma proteína chamada CD4, que se encontra em volta da célula. Esta proteína CD4 abre a passagem para o HIV entrar no linfócito. Depois que entrou no linfócito o HIV transforma-o em fábrica de novos vírus, e em seguida, os linfócitos são destruídos e os vírus são liberados, indo atacar outros linfócitos.
Como muitos linfócitos são destruídos, o sistema de defesa se desequilibra e enfraquece, deixando o organismo sem condições de reconhecer os agentes invasores.
Transmissão Sexual

É possível se infectar na relação sexual?
Sim. A relação sexual é uma das formas mais comuns de transmissão do HIV em nosso País.
Relação sexual anal – penetração do pênis no reto. É a forma de relação sexual que apresenta maior risco de infecção, tanto para homens quanto para mulheres. A mucosa do ânus (pele que reveste o ânus) não apresenta lubrificação própria como a da vagina, sendo, portanto, mais frágil e fácil de apresentar ferimentos pelo traumatismo provocado pela penetração do pênis. A mucosa anal também possui uma grande capacidade de absorção (permite que os líquidos passem com facilidade), como se fosse uma esponja, aumentando o risco de contrair o HIV e outras DST.
Chamamos a atenção de que o risco existe também para quem penetra, isto é, quem introduz o pênis no(a) parceiro(a). Nas relações sexuais podem ocorrer pequenos ferimentos, tanto no pênis, como na mucosa anal. E ainda que esses ferimentos sejam tão pequenos que não possam ser percebidos, podem permitir a passagem do vírus de uma pessoa para outra.
Relação sexual vaginal – penetração do pênis na vagina. Tanto o homem como a mulher, correm o risco de se infectarem, pois na mulher:
a mucosa vaginal (pele que reveste a vagina), mesmo sendo lubrificada, pode se ferir durante a penetração do pênis, permitindo que o vírus entre por estes ferimentos;
a secreção da ejaculação fica muito tempo em contato com a mucosa vaginal;
a mucosa vaginal também pode absorver a secreção da ejaculação e
no homem o atrito da penetração pode causar ferimentos que apesar de não serem percebidos, permitem a entrada do vírus, caso a mulher esteja infectada.
Relação sexual oral – contato da boca com os órgãos genitais masculino ou feminino. Mesmo que a mucosa da boca e da garganta tenham uma capacidade de absorção pequena (menor que o ânus e a vagina), pode permitir a passagem de secreções e também do HIV. O risco de infecção aumenta muito caso existam ferimentos ou inflamações nessas áreas.
A mulher pode transmitir o HIV quando transa com outras mulheres?
Sim. Sabe-se que o líquido vaginal e o sangue menstrual contêm quantidades suficientes do vírus para contaminar. O importante é não transar quando uma das duas estiver menstruada e, se usarem vibradores ou outros objetos, eles não podem ser compartilhados.
É possível uma mulher se infectar se o esperma de um homem infectado pegar em alguma parte do corpo?
O esperma que tiver o vírus da aids pode contaminar sim, se entrar pela vagina, pelo ânus ou pela boca; se pegar em qualquer outra parte do corpo que não tenha uma ferida aberta, o perigo de transmissão não existe.
É possível uma mulher se infectar se tiver relação uma só vez com um homem que tem aids?
Sim. Ainda que seja só uma vez, se a relação se der sem camisinha, é possível se infectar com o vírus da aids. Também é possível engravidar transando somente uma vez.
Quantos parceiros são necessários para se infectar com HIV ou Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST)?
Um único contato com uma pessoa infectada pelo HIV ou DST é suficiente para que haja transmissão. A presença de uma DST aumenta o risco de transmissão do HIV.
Homens e mulheres têm o mesmo risco de infecção pelo HIV?
As mulheres são mais vulneráveis à infeção pelo HIV do que os homens. A área de mucosa da vagina é maior que a do pênis e, portanto, fica mais exposta durante a relação sexual, podendo ser mais facilmente penetrada pelo vírus, além do que, após a ejaculação, o esperma fica por algum tempo na vagina e no próprio útero. Mas isso não impede que homens sejam infectados também.
Se a mulher estiver menstruada, o risco de infecção é maior?
Tanto a mulher como o homem correm um risco muito maior de contrair o HIV pela relação sexual durante a menstruação.
Transmissão Sangüínea

É possível se infectar por transfusão de sangue ou seus derivados?

Sim. Caso você precise de uma transfusão, procure saber se o sangue foi testado. Existe uma legislação no Brasil, que obriga a testagem de todo sangue doado.
É possível se infectar doando sangue?
Não é possível contrair o HIV doando sangue.
Como se contrai o HIV com agulhas ou seringas de injeção?

Pequenas quantidades de sangue ficam na agulha ou seringa após o uso. Se outra pessoa usar essa agulha ou seringa, esse sangue será injetado na corrente sangüínea da pessoa. Se o primeiro usuário estiver infectado, o segundo também estará.
Compartilhar agulhas ou seringas para qualquer propósito (medicamentos, drogas como heroína, morfina ou cocaína, anfetaminas, etc) pode transmitir o HIV.

Transmissão Mãe-Filho(a)

Como acontece a transmissão de mãe para filho(a)?

A transmissão pode ocorrer durante a gestação, na hora do parto ou na amamentação. Durante a gravidez, as trocas de substâncias e sangue entre a mãe e o bebê acontecem por meio da placenta. Caso a mulher esteja infectada com o HIV, pode passar o vírus para o bebê, junto com essas substâncias.
No parto, pode ocorrer pequenos ferimentos na criança. O contato desses ferimentos com o sangue materno infectado pode permitir a passagem do HIV para a criança.

O que acontece com um bebê nascido de uma mulher infectada pelo HIV?

O bebê pode nascer infectado com o vírus. A mãe infectada também pode transmitir o HIV ao seu bebê durante a amamentação. A partir da indicação de tratamento para a gestante soropositiva e para o bebê logo após o nascimento, os níveis de infecção são reduzidos.
O aleitamento materno pode transmitir o HIV?

Sim. A possibilidade de ocorrer transmissão do HIV da mãe para a criança pela amamentação é de aproximadamente 14%, quando a mãe já estava infectada pelo HIV; e de 29%, caso ela se infecte durante o período de amamentação.

Transmissão por outros meios

O HIV pode ser transmitido ao se fazer tatuagens?

Sim. O sangue pode aderir a qualquer instrumento que corte ou perfure a pele, e transmitido a outra pessoa que usar este instrumento sem que ele tenha sido esterilizado.

O HIV pode ser transmitido pelo beijo?

Somente poderá ocorrer transmissão do HIV pelo beijo nas situações em que houver sangue infectado misturado à saliva, devido a uma lesão ou ferida na boca.

Há perigo de contágio por meio de aparelhos e instrumentos usados pelos dentistas?

Sim. Por este motivo os instrumentos utilizados nos consultórios devem estar adequadamente esterilizados.Todos os pacientes têm o direito de questionar os dentistas sobre os cuidados existentes no consultório, e alguns deles podem ser observados. Por exemplo: se o profissional usa luvas, se descarta a agulha utilizada, se tem estufa para esterilização etc.

É possível pegar HIV praticando esportes?
É possível que a transmissão ocorra se um atleta infectado tiver um ferimento e seu sangue entrar em contato com um corte na pele ou membrana da mucosa de outro atleta.
É prudente seguir os procedimentos abaixo em práticas desportivas onde ocorra sangramento:
usar luvas de látex sempre no tratamento de pessoas feridas;
limpar qualquer corte com antissético, e cobri-lo bem, e
interromper a atividade até o estancamento e limpar e tratar o ferimento com antissético, cobrindo-o de forma segura.

Qual a relação que existe entre doença sexualmente transmissível (DST) e aids?

A presença de uma DST aumenta o risco de contrair e transmitir o HIV. Feridas, rupturas e inflamações nas mucosas dos genitais, freqüentes sintomas de DST, são "portas de entrada" do vírus da aids.
É muito importante que a pessoa portadora de uma DST comunique o(a) parceiro(a), procurando convencê-lo(a) para que esta faça o tratamento.

DADOS E INFORMAÇÕES RETIRADAS DO www.adolesite.aids.gov.br/hiv.htm

08/12/2007

HIV TAMBÉM É VIDA

Atualmente é difícil acreditar que ninguém saiba o que é HIV, como se contamina e quais são as consequências. Sabe-se já que o HIV é passado através de relações sexuais sem camisinha, através do sangue infectado e por seringas contaminadas no uso de drogas. Sabe-se também que é uma doença letal, se não tratada, e que afeta a todas as classes da sociedade. O que parece que as pessoas ainda não sabem é que o HIV NÃO É TRANSMITIDO ATRAVÉS DE ATOS DE AMOR, como o beijo, o abraço, uma carícia ou ATRAVÉS DO AR.Vejo ainda pessoas discriminarem portadores de HIV como se os mesmos pudessem contaminar as pessoas somente pelo olhar. Isto é desumano e um ato de covardia, pois o preconceito é algo que só serve para mascarar o medo que as pessoas têm de se contaminar.


Não aceito este tipo de atitude. Entendo o medo, mas pra isso existe a prevenção. Entendo a dor, e digo que pra isso existem os amigos e a família. Existe vida após um exame positivo de HIV. Pra alguém que descobre hoje que é portador de HIV, ainda existe um milhão de possibilidades de vida contra uma única chance de morte. Tudo só vai depender da postura de quem abre o envelope: se resolver reagir de maneira frágil, com autopiedade, falta de amor próprio e com reações autodestrutivas, tudo que vai conseguir é obter uma resposta negativa de quem está a sua volta e a pena alheia, além de vivenciar muito mais a dor e a tristeza da notícia, o que pra saúde do portador já pode ser prejudicial; mas se a pessoa que recebeu a notícia de HIV mostrar-se mais equilibrada, consciente de que sua vida pode mudar por isso e souber contornar as dificuldades ao invés de ficar lamentando-as, com certeza o retorno das pessoas com quem ela convive será muito mais positivo. O portador do HIV é que tem um papel fundamental na maneira das pessoas receberem a notícia, pois ele não é o único atingido, as pessoa da família e amigos com quem se relaciona também sofrem e acredito, que as vezes sofrem mais até do que o próprio soro positivo.

Por isso digo-lhes existe vida após a descoberta da contaminação por HIV e as possibilidades de tornar isso de uma coisa ruim em algo bom, são inúmeras. Claro que ficar sem saúde, doente, não é bom, mas a oportunidade de transformar uma experiência negativa em algo positivo, é maravilhosa. Poder ensinar, cuidar-se, conversar, informar, dar carinho, amor, dividir experiências, idéias e informações são coisas que se podem fazer e que ajudam em muito a superar o medo e os aspectos negativos do HIV. Conflitos sempre vão ocorrer, pessoas ignorantes, mal-informadas e preconceituosas sempre vão existir, mas você pode ajudar a acabar com isso reagindo de maneira correta e auxiliando no combate a AIDS e na luta contra o preconceito, basta prevenir, discutir participar e acima de tudo respeitar a condição de quem é portador. Além disso, um portador de HIV agora pode viver anos se se cuidar e se tratar correntamente. Lembre-se HIV não é sinônimo de morte, é sim sinônimo de força, de busca por saúde, respeito e união. DIGA NÃO AO PRECONCEITO E ACREDITE QUE HIV TAMBÉM PODE SER VIDA se você quiser.



Peneloppe Vida